Após sustentação do Ministério Público de Goiás (MPGO) em sessão do Tribunal do Júri em Jataí, na quarta-feira (6), Josimar Pereira Silva foi condenado a 17 anos de reclusão, em regime fechado, pelo feminicídio cometido contra Nathália Lima Costa.
A sentença também impôs uma multa de R$ 30 mil, a título de reparação de danos morais, uma vez que a vítima deixou uma filha de 5 anos de idade, na época dos fatos. Atuou na acusação o promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi.
O homicídio triplamente qualificado, sendo uma das qualificadoras o feminicídio, aconteceu no dia 9 de maio de 2019, em Jataí, quando Josimar discutiu com Nathália, sua então namorada, por desconfiar que ela o traía.
Na sequência, pegou um revólver e atirou na vítima, que teve morte instantânea. Depois, se desfez da arma, escondendo-a na geladeira e fugiu. Josimar era integrante da Força Nacional quando cometeu o crime.
Tese de disparo acidental foi refutada pela perícia técnica
No julgamento, o promotor de Justiça contou com o auxílio de peritos técnicos. Eles foram chamados pela acusação para detalhar para os jurados sobre a arma do crime, a reprodução simulada e as lesões sofridas pelos disparos. Assim, a tese da defesa, de disparo acidental, não foi acolhida.
“Importante destacar que cada vez mais o MP deve trabalhar com provas técnicas, pois facilita o trabalho do promotor, uma vez que costumam ser irrefutáveis”, afirma o promotor.